Os acarás disco, ou simplesmente discos para os mais íntimos, são peixes do gênero symphysodon que sempre despertam atenção pela sua forma física, característica que lhe atribui o nome, e seus diversos padrões de cores que misturam azul, verde, vermelho, amarelo, branco e preto em diversas combinações.
Os acarás discos possuem um comportamento pacífico de cardume muito interessante, possibilitando a formação de cardumes com discos de diversos padrões que muitas vezes acabam nadando na mesma direção e velocidade dando um efeito fantástico.
Os discos podem viver até pouco mais de 10 anos quando bem cuidados, podendo chegar a medir mais de 20cm de comprimento no caso dos selvagens.
Na montagem e manutenção de um aquário de discos é preciso ficar atento a uma série de fatores para evitar problemas e garantir uma excelente qualidade de água, como características físico-químicas da água, alimentação adequada, quantidade de peixes, testes necessários e filtragem.
Os discos são peixes de cardume e devem ser sempre mantidos em um. Tenho sempre no mínimo 6 discos no seu aquário para evitar estresse dos seus animais.
Características da água
Na natureza, os discos selvagens existem em água moles com dureza abaixo de 1dGH e de pH entre 4,5 e 6,0 (podendo chegar a 7,0 na época das chuvas), já os discos criados em cativeiros geralmente são criados em águas com uma dureza e pH maior.
Existem criadores de discos reproduzidos em cativeiro que mantém o pH entre 6,5 e 7,5 e a dureza chegando até em 12dGH sem problemas devido aos peixes se adaptarem a essa faixa de pH e dureza. Os discos selvagens geralmente não se adaptam bem a esse pH e dureza elevados, logo não recomendamos manter os selvagens num aquário com essa caraterística de água.
A temperatura para todos os aquários de discos deve se manter constantes o máximo possível numa faixa entre 26°C e 32°C, sendo a melhor temperatura a de 28 °C. Lembre-se de escolher uma temperatura fixa e não deixar variar mais que 1°C para cima ou para baixo por dia. Essa estabilidade de temperatura faz muito bem ao organismo dos peixes e evita o choque térmico.
Independentemente do tipo de discos que se for manter, eles são muito sensíveis às variações de temperatura e de dureza de água, então mantenha esses parâmetros os mais estáveis possíveis. Uma variação brusca de temperatura pode causar um terrível choque térmico e uma variação repentina de dureza pode causar um choque osmótico.
Compatibilidades
Discos são peixes pacíficos de maneira geral com grande parte de outros peixes, não atacam e não incomodam, o que permite uma grande possibilidade de outros peixes no aquário, porém existem detalhes a serem considerados para evitar o estresse dos discos por competição ou agressão.
O maior problema de misturar discos com outros peixes é o estresse causado na hora da alimentação devido a competição. Discos são peixes lentos na hora de se alimentar e colocar eles com outros peixes que se alimentam muito rápido podem deixar os discos estressados e fazer com que as suas defesas naturais contra doenças diminuam.
A melhor opção para combinar com discos num aquário são as coridoras. As coridoras ficam no fundo do aquário, não incomodam os discos de maneira nenhuma, nem sequer se alimentam da mesma ração, sendo os melhores companheiros de aquário possíveis.
Os cascudos também são peixes que combinam muito bem com os discos, principalmente os cascudos amazônicos, pois também não competem por ração.
Deve-se tomar cuidado com as espécies de cascudos, porque as espécies onívoras podem atacar os discos ocasionalmente. Dê preferência aos cascudos estritamente herbívoros ou com baixa tendência a atacar peixes.
O peixe mais comum de se ver em aquários de discos são os neons. Esses peixes são muito bacanas de se manterem num aquário de discos, o efeito estético é muito interessante e eles não causam nenhum incômodo.
Veja abaixo o vídeo do nosso cliente Konieksna com o aquário de discos e neons que fizemos para ele
Coloque apenas os peixes que se adaptem à qualidade de água do aquário de discos e que não sejam muito ativos na hora de se alimentarem. Os tetras e ciclídeos anões são ótimos exemplos de peixes que combinam bem com discos.
As acarás-bandeiras não são recomendadas para aquários de discos mesmo não sendo comum (as bandeiras são peixes bastante territoriais, principalmente quando estão na época de reprodução) que elas briguem, mas, pelas bandeiras serem muito mais ativas que os discos, o estresse na hora da alimentação é grande já que muitas vezes as bandeiras pegam a ração que os discos iriam pegar.
Jamais coloque peixes amazônicos como oscars, tucunarés, aruanãs devido à agressividade.
Tamanho do aquário
O tamanho mínimo recomendado por nós para um aquário de até 6 discos reproduzidos em cativeiro ou 4 discos selvagens é de 250 litros. Nesse volume vai haver uma boa diluição de contaminantes, além de manter espaço suficiente para que eles se desenvolvam bem.
Existem aquários menores com discos, mas não indicamos para gente com pouca experiência devido ao fato de requerer mais atenção e trabalho.
É muito difícil estimar um volume tabelado para o aquário porque leva em consideração o tipo de discos, o sistema de filtragem e a quantidade de peixes.
Se você parar para analisar o volume mínimo recomendado pela gente, dá um pouco mais de 40 litros por disco comum, o que, seguindo a mesma proporção, seria necessário um aquário de 1000 litros para manter um aquário de 25 discos, mas, na prática, para 25 discos, um aquário de 500 litros é tranquilamente suficiente.
Na dúvida sempre faça o maior possível!
Sempre que tiver dúvida sobre o tamanho do aquário, converse com criadores experientes que eles vão saber relacionar o tamanho do aquário, quantidade de peixes e filtragem de maneira bem precisa.
Filtragem
Essa é a parte mais importante do aquário, é o sistema de filtragem que vai manter a água sem amônia, nitrito, matéria orgânica e agradável aos olhos e que vai precisar de uma atenção especial nos casos de aquários de água muito ácida.
Existem diversos sistemas de filtragem para um aquário de discos, sendo os mais indicados o canister, o sump ou o dry wet (caso não seja plantado).
Já falamos das vantagens e desvantagens de cada um desses filtros em textos separados que podem ser vistos nos links abaixo:
O primeiro ponto a definir o sistema de filtragem é a vazão dele. Tenha no mínimo uma vazão nominal de 2000 litros por hora para um aquário de 200 litros, pode parecer muito, mas ainda assim é uma circulação baixa.
A tabela abaixo segue as vazões mínima indicadas para cada um dos tipos de filtragem indicada para uma boa circulação água considerando o baixo pH:
Esses valores de vazão podem parecer muito altos, porém são necessários para uma boa filtragem e circulação de água.
O segundo fator importante são as mídias biológicas. A indicação é de 1 a 2 litros de cerâmicas para aquário ou de argila expandida para cada disco do aquário. Aquários com pH mais baixo precisam de mais mídias devido à baixa taxa de nitrificação em pH mais baixos.
Esse vídeo abaixo é do aquário do nosso cliente Jessé que utiliza nosso canister com bomba de 2700l/h e argila expandida e nosso cartucho biológico para manter a água cristalina e com amônia e nitrito zerados. Não tem mais de 15 metros de superfície específica nesse sistema de filtragem.
A quantidade de mídia biológica utilizada para o sistema de filtragem leva em consideração a vazão dele e forma física, tudo influencia bastante nesse processo.
O uso de carvão ativado é opcional dependendo do gosto de cada aquarista. Aqueles que querem uma água incolor podem usar para remover o tom amarelado que por ventura possa aparecer. Aqueles que querem ter a água amarela não devem usar carvão ativado.
A filtragem física pode ser feita de muitas maneiras dependendo do sistema de filtragem utilizado. Esse assunto pode ser visto com mais detalhes aqui no nosso texto específico sobre filtragem física.
Nos casos de aquários de discos selvagens com pH abaixo de 6,0 pode ser interessante o uso de purigen ou zeolita no aquário, porém esses produtos requerem trocas regulares pois saturam com o tempo.
Alimentação
O uso de uma ração de boa qualidade é fundamental para a saúde e bem-estar dos peixes, além de manter a qualidade da água.
Indicamos as rações Sera Discus Granulat, A Tropical Discus Gran, a Novobits da JBL e as outras rações de boa marca fabricadas na Alemanha, Polônia, EUA, Japão e Israel.
Você pode alimentar seus discos de uma a três vezes ao dia, mas a quantidade de ração total diária não deve mudar.
A quantidade de ração diária indicada é aquela que você alimenta os discos uma única vez ao dia até eles se satisfazerem completamente. Quando você consegue perceber essa quantidade, você pode dividi-la em quantas partes quiser e dar ao longo da forma que mais lhe agradar.
Os peixes precisam de menos ração em relação ao peso do que os outros animais como cachorro e gato devido ao fato de serem animais de sangue frio e não gastarem energia para manter seu corpo aquecido. Peixes adultos em pisciculturas de engorda se alimentam de 1% a 3% do seu peso por dia, o que é muito pouca coisa.
A maioria do aquaristas superalimenta os seus peixes, o que causa má digestão e prejudica a qualidade de água.
Os discos também gostam muito de alimentos vivos com dáfnias, tubifex e enquitreias e esses são ótimos complementos de alimentação. Muitos discos selvagens só comem alimentos vivos.
O tubifex liofilizado é um ótimo alimento para discos.
A artêmia é o pior alimento vivo devido ao baixo valor nutricional em relação aos três alimentados citados anteriormente. Sempre dê preferência aos outros alimentos vivos.
Uma coisa importante sobre esses alimentados vivos citados é que o modo de cultivo deles influencia muito no resultado. As dáfnias criadas com água verde tem um valor nutricional muito maior que os dáfnias criadas com fermento biológico, por exemplo. As dáfnias acumulam os nutrientes das algas, como o ômega 3 e 6, e passam para os animais quando são comidas.
Uso de Água Deionizada
Em muitos casos, principalmente quando se tem discos selvagens, se faz o uso de água deionizada para reduzir a dureza da água disponível no abastecimento urbano. Existem duas formas de usar a água deionizada para esse fim.
A primeira forma é usar parte de água deionizada e parte de água normal para diminuir a concentração dos sais na água. Para utilizar assim, basta fazer o teste de dureza na água que vai utiliza no aquário para saber o resultado e fazer a diluição com água deionizada.
Se você tem uma água com dureza de 8 dKH, por exemplo, e quer chegar numa água com dureza 1dKH, basta usar uma fórmula de química lá do ensino médio:
Ci x Vi = Cf x Vf , onde:
Ci é a dureza geral da água de torneira
Vi é o volume inicial da água de torneira
Cf é a dureza final que se quer alcançar
Vf é o volume final de água que se quer.
Como sua Ci é 8dKh, sua Cf desejada é 1 DKh e se for fazer 50 litros de água, seu valor de Vf, você vai precisar misturar 6,25 litros de água com 8dkH em 43,75 litros de água deionizada (a diferença entre volume final e o volume inicial) para totalizar 50 litros de água com 1dKH.
Essa conta só é precisa se seu deionizador ou filtro de osmose reversa esteja funcionando corretamente e removendo todos os íons da água.
A segunda forma é utilizada apenas por aquaristas extremamente exigentes com a qualidade de água do seu aquário onde eles deionizam toda a água que vão utilizar e misturam com os sais certos para conseguirem uma água com todos os elementos totalmente conhecidos.
Quando você dosa os sais nas concentrações conhecidas, você consegue fornecer tudo que os peixes precisam para se desenvolver bem, como elementos traços, além de manter a dureza e o pH com mais facilidade.
Nós fabricamos por encomenda sais específicos para aquários de discos.
Iluminação
Os discos possuem alguns cuidados especiais principalmente relacionados à iluminação que precisam ser levados em conta na hora da montagem, principalmente quando se pretende ter um aquário plantado.
Os discos não gostam de luz intensa e se estressam facilmente quando expostos a uma alta taxa de iluminação. Na natureza, os discos selvagens habitam preferencialmente locais onde há densa vegetação bloqueando a luz direta ou embaixo de troncos, fazendo com que chegue a eles apenas luz indireta.
Veja o vídeo abaixo e tenha uma ideia de onde os discos selvagens habitam.
Devido a esse fato, num aquário de discos, não use luz intensa e se for plantado tenha plantas pouco exigentes quanto a iluminação para não estressar os peixes ou tenha uma cobertura de troncos para os discos se abrigarem.
Alguns exemplos de plantas mais indicadas para esse tipo de aquários são as do gêneros bacopas, cryptocorynes, Egeria( Elódea), Cabombas, Hygrophila, Microsorum, Ceratophyllum e valisnerias. Todas essas plantas precisam de uma baixa luminosidade para irem bem.
Uma combinação interessante é o uso de flor de lótus nos aquários de discos.
Quando as folhas chegam à superfície, elas bloqueiam a luz direta criando um ambiente bem agradável aos discos, porém, impossibilita o cultivo de boa parte das plantas submersas onde as folhas cobrem. Se bem cultivadas, a flor de lótus pode florescer nos aquários.
Caso você queira ter plantas que precisam de bastante iluminação junto com seus discos, uma saída para evitar o estresse dos peixes é o uso de ornamentação que bloqueie a luminosidade direta em boa parte do aquário para os discos se abrigarem. Muitos troncos além de bonitos visualmente, passam uma sensação de segurança para os discos.
Mantendo o pH constante
Manter o pH constante num aquário de discos não é uma tarefa complicada como pode parecer, requer apenas alguns cuidados e os suplementos certos.
Durante o dia a dia do aquário, a dureza de carbonatos da água do aquário vai sendo consumida pelos ácidos orgânicos que se formam pelo metabolismo dos animais (inclusive pela nitrificação), pelas reações com ácidos inorgânicos e por precipitação com outros sais. Assim sendo, é necessária uma reposição adequada da reserva de carbonatos.
Como não dá para controlar os ácidos orgânicos e inorgânicos da água, a única maneira de manter o pH constante é com a suplementação de tamponadores adequados. Existem suplementos adequados que fornecem tamponadores completos que seguram mais a variação do pH que apenas o uso de bicarbonato de sódio, como boratos e sulfatos por exemplo.
Essa é a maneira mais simples de controlar o pH. Basta fazer o teste da reserva alcalina regularmente e suplementar com o que for necessário. Com o tempo o aquarista percebe o padrão de queda do aquário e encontra a regularidade necessária de dosagem desse tipo de suplemento.
Outra maneira de manter o pH constante muito funcional é com o uso de aragonita, porém já requer um sistema mais complexo.
A aragonita é um mineral que reage com os ácidos presentes na água liberando cálcio, carbonatos e elementos traços, o que além de tamponar a água, adiciona alguns elementos traços e macro nutrientes.
Devido ao fato da aragonita aumentar o pH da água, é preciso que haja um sistema que controle a quantidade de aragonita na água para evitar um aumento muito grande do pH causando problemas.
A melhor maneira de usar aragonita em aquários de discos é usar um medidor eletrônico de pH e um sistema eletrônico que vai acionar um filtro com aragonita. Quando o pH reduzir além do ideal, a bomba do filtro contendo aragonita será acionada e irá fazer a correção do pH. Quando o pH chegar no valor programado, ele irá desligar o filtro contendo aragonita e cessará o aumento de pH.
Esse sistema funciona muito bem, mas requer um alto investimento em um medidor de pH de qualidade e em filtros e sistemas eletrônicos. Medidores de pH de baixa qualidade podem fazer o aquarista perder todo o aquário.
Usando esse sistema de medidor digital e pH, também é possível utilizar uma dosadora eletrônica com o tamponador adequado que vai dosar a quantidade programada no aquário automaticamente.
Principais testes necessários em um aquário de discos
Os principais testes do aquário de discos são o de amônia, nitrito, nitrato, dureza geral, reserva alcalina e pH.
Muita gente vai dizer que não é necessário esse tanto de testes, e até pode ser verdade. Se você tem uma boa fonte de água confiável, se tem um aquário com equipamentos bem montados, quantidade adequada de peixes e uso de ração de qualidade dificilmente problemas vão aparecer, mas nem sempre isso acontece.
Em muitos casos, a origem dos problemas de não conseguir controlar o pH, doenças e algas estão relacionados com o desequilíbrio de um ou mais desses parâmetros e só é possível descobrir fazendo os testes.
Veja a importância de cada um desses testes aqui nos nossos textos específicos que já foram citados nesse texto e mais os seguintes:
Micros e Macronutrientes
Nem só de pH vivem os discos, também são necessários micro e macro nutrientes na quantidade correta para o funcionamento de seus metabolismos.
O cálcio, por exemplo, é absorvido a partir da água mais do que pela alimentação, embora não tenhamos encontrados alguma referência direta sobre discos. A dureza geral é formada pelo cálcio, magnésio e pela reserva alcalina.
Nem sempre a água das trocas parciais possui todos os micro macro nutrientes na quantidade adequada, logo pode-se fazer necessário a suplementação deles.
Doenças
Os discos são peixes muito susceptíveis a doenças, principalmente a infestações de vermes. Preste sempre atenção ao comportamento e aspecto dos seus discos e na presença de vermes na água.
No caso de doenças, o manual da Sera sobre doenças é um ótimo ponto de partida para o diagnóstico visual e algumas soluções. Mesmo os produtos da Sera serem caros, eles possuem uma excelente qualidade.
Para uma grande variedade de doenças existem a possibilidade de usar medicamentos não exclusivos para aquários que funcionam muito bem, como o óleo de melaleuca, metronidazol e banhos com produtos químicos como violeta de genciana, verde de malaquita e azul de metileno, porém para o correto uso é necessário diagnóstico correto e usar na dosagem e método correto. Pode-se prejudicar mais que ajuda usando esses produtos de maneira incorreta.
Tenho muito cuidado em suar medicamentos direto no aquário, podem causar problemas sérios.
Troca Parcial de Água
Devido à sensibilidade dos discos, trocas parciais regulares podem ser necessárias para manter a qualidade da água do seu aquário.
Dê sempre preferência a muitas trocas parciais regulares de baixo volume a trocar parciais mais espaçadas de grande volume. Os discos sentem menos essas variações nos parâmetros de água.
Num aquário bem montado e densamente plantado onde não há acúmulo de amônia, nitrito, nitrato e fosfato, que a dureza e pH são controlados e que elementos traços são adicionados, não são necessárias trocas parciais tão constantes.
Dicas Úteis
O grosso do que se precisa para se montar um aquário de discos e ter sucesso com isso já foi explanado, sendo que a maioria das coisas dependem dos gostos e acessibilidade dos aquaristas.
Então vamos dar agora algumas dicas extras :
1 ª Dica - Tenha paciência: Faça tudo com calma e perseverança. Não adianta querer mudar tudo de uma vez, consertar tudo de uma vez, querer que os peixes cresçam rápido demais, etc. Tudo vai acontecer de acordo com os fatores limitantes do aquário. Vá fazendo devagar e de maneira adequada que o sucesso é garantido.
2ª Dica – Na dúvida sempre opte pelo mais simples: Quanto mais simples for algo, menor as probabilidades de dar errado. Isso vale para tudo. Coisas complexas requerem muita atenção e trabalho.
3ª Dica – Não precisa encher todo o aquário de coisas: Muitas vezes poucos peixes, plantas e ornamentação dão um aspecto muito bonito ao aquário, além de requererem uma filtragem menor, menos alimentação e logo ter menos problemas com qualidade de água.
4ª dica – Tenha sempre um plano de emergência: é muito comum picos de amônia, problemas com termostatos e variações repentinas no pH. Tenha sempre à disposição meios para contornar esses problemas. Geralmente uma baixa temperatura é um dos principais problemas quando o assunto são acarás discos.
Enfim, o aquário de discos é um dos aquários mais fantásticos que se pode ter e requer a mesma quantidade de atenção que qualquer outro tipo aquário. Mantendo boa filtragem, fauna adequada, iluminação não exagerada e boa alimentação é um aquário muito simples e agradável de se manter por muitos anos.